Deputado e presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, Kiko Celeguim, alertou Ministério Público Eleitoral sobre ato de Bolsonaro em São Paulo: "Riscos à democracia"
- Equipe Kiko
- 27 de fev. de 2024
- 2 min de leitura
O diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo protocolou na último dia 20 de fevereiro, uma representação junto ao Ministério Público Eleitoral do estado, manifestando preocupações sobre o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o dia 25 de fevereiro, na avenida Paulista. O partido alega que a manifestação pode resultar em ataques ao Estado democrático de Direito, semelhante ao ocorrido em 8 de janeiro de 2023 e em manifestações anteriores do ex-presidente e seus apoiadores.
Na representação, o deputado federal Kiko Celeguim, presidente do diretório estadual do PT, destaca a importância do direito à livre manifestação de pensamento, mas ressalta que esse direito não pode comprometer o Estado Democrático de Direito. O documento também aponta a possibilidade de crimes como financiamento irregular do ato e propaganda eleitoral antecipada, solicitando medidas preventivas e investigativas por parte da Promotoria.
"Não se nega o direito de livre manifestação de pensamento e a possibilidade de realização de manifestações públicas. Tais direitos, todavia, não podem afrontar o Estado Democrático de Direito", alerta o deputado federal.

O ato convocado por Bolsonaro na avenida Paulista é uma resposta às investigações da Polícia Federal que apuram uma suposta tentativa de golpe para mantê-lo na Presidência, discutida antes e depois das eleições de 2022. O PT evidencia a necessidade de esclarecimentos por parte do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e da Polícia Militar sobre os protocolos e o efetivo que serão adotados para garantir que os atos convocados não resultem em uma nova tentativa de ruptura democrática.
Além disso, a bancada de deputados estaduais do PT de São Paulo decidiu explorar politicamente a presença do governador Tarcísio de Freitas e do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), no referido ato.
O partido busca esclarecimentos sobre o papel dessas autoridades no evento.
O Ministério Público Eleitoral avaliará a representação e decidirá sobre as medidas a serem tomadas diante das preocupações apresentadas pelo PT em relação ao ato convocado por Bolsonaro. A situação promete intensificar o cenário político e as discussões sobre os limites do direito à manifestação em uma democracia.
#EquipeKiko - Bianca Monteiro
Comentários