O impacto do desgoverno de Bolsonaro na vida dos mais pobres
- Equipe Kiko
- 21 de jul. de 2022
- 2 min de leitura
Com a inflação nas alturas, poder de compra caí, o carrinho do supermercado esvazia e a desvalorização do real cresce

Com a alta nos preços dos alimentos, dos combustíveis, do custo de vida de forma geral, a palavra inflação, ganhou protagonismo nos noticiários e nas rodas de conversa do nosso cotidiano. Mas, você sabe o que é inflação?
Inflação é o aumento generalizado dos preços dos bens de consumo e de serviços, como alimentos, combustíveis, aluguel, mensalidade escolar entre outros. No Brasil, há vários índices que medem a inflação, sendo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o principal e mais utilizado deles.
Com isso, o valor de matérias primas básicas (combustíveis, eletricidade) de determinados produtos, sobem e as empresas que os produzem acabam repassando esse valor para o consumidor final, nós. E quem acaba sofrendo mais com isso, são os mais pobres, aqueles que estão desempregados, que tem um trabalho informal, que sobrevivem apenas com a ajuda de algum programa social e até mesmo aqueles que vivem apenas com um salário mínimo. Pois, com a inflação nas alturas, o aumento do salário mínimo não acompanha a escalada surreal da inflação.

Perda do poder de compra
Assim, o salário continua o mesmo. Porém, com a subida no custo de vida, faz com que quem recebe um salário mínimo, não possa comprar os mesmos produtos e consumir os mesmos serviços, que consumiam há meses ou até mesmo, há semanas atrás, perdendo assim, o seu poder de compra e tendo que deixar de comprar e consumir o que estavam acostumados. Impactando assim, diretamente na qualidade de vida dos que mais necessitam.

Desvalorização do real
Em um estudo divulgado recentemente pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), nos últimos dez anos o Real perdeu quase 50% do poder de compra. Para comprarmos o que comprávamos com R$100,00 em 2012, (durante o governo do PT) hoje seriam necessários R$188,41. Enquanto isso, a inflação acumulada no mesmo período, chega a 88,42%.
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